Blog com o arquivo de notícias antigas do Secretariado Diocesano da Pastoral das Vocações, Juventude e Esnsino Superior de Viseu

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A Cruz JMJ está em Portugal! Fomos buscá-la a Santiago de Compostela.

A Cruz dos Jovens, como foi chamada pelo saudoso Papa João Paulo II, está em Portugal. Começou a sua peregrinação no domingo dia 8 de Agosto na diocese de Viana do Castelo. Nesse mesmo dia, da parte da manhã, uma delegação de jovens portugueses esteve em Santiago de Compostela no encerramento da PEJ, onde a Cruz nos foi entregue pelos jovens espanhóis. Para além dos jovens da diocese do Porto que estavam a participar na PEJ como peregrinos, estiveram presentes jovens das dioceses de Viseu, Viana do Castelo, Aveiro e Braga, mas em representação de todos os jovens católicos do nosso país.


Posso testemunhar que foi sem dúvida um momento único, estar diante da Cruz e carrega-la até ao estádio onde se realizou a Eucaristia. Foi indescritível! Milhares de jovens apaudiram de pé e gritaram bem forte o nome de Jesus.


Ela está ai...e chega à nossa diocese na Quinta Feira, dia 12 de Agosto! (Ver programa)

Andreia

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

10 jovens percorreram o "caminho das estrelas"

Motivados pelo Secretariado Diocesano da Pastoral das Vocações, Juventude e Ensino Superior, nos dias 19 a 25 de julho de 2010, caminhámos rumo a Santiago de Compostela. Éramos dez: a Luísa de Beijós, a Ir. Glória e a Ir. Manoli de Currelos, a Bárbara e o Cristóvão de Dornelas, a Sandra de Mioma, a Fátima de Penaverde, a Alzira de Vila Chã de Sá, o P. Tó-Jó de Viseu e o Paulo do Viso. Motivados pela aventura da fé, num espírito de grupo, partilha e crescimento na vocação de cada um, guiados pelo Bom Pastor, partimos de Valença do Minho, depois de termos pernoitado num albergue de condições excepcionais. O trajecto do nosso caminho, com uma média de 25 quilómetros por dia, teve várias paragens: Mós, Pontevedra, Caldas de Reis e Teo, antes de chegarmos a Santiago de Compostela. Cada uma destas paragens tinha um albergue que, com boas e menos boas condições, nos proporcionaram o encontro com outros peregrinos, de várias nacionalidades, a fazer a mesma experiência de fé. Nas várias paragens, tivemos a oportunidade de fortalecer o físico com refeições económicas e descansar. Aproveitámos também para participar na Eucaristia com as comunidades que encontrámos, ou mesmo celebrar no meio da natureza.

O caminho foi feito de momentos altos e momentos baixos, quer do ponto de vista da geografia exterior, quer do ponto de vista da “geografia humana-espiritual”. Em ambos os momentos, foi o grupo a afirmar-se com a atenção ao outro, a entreajuda, respeitando o ritmo de cada um, onde o compasso foi marcado pelo mais enfraquecido, e com a oração comum que nos ia unindo e ajudando a reafirmar a vontade de continuar até à meta. As paisagens, a cultura das gentes, o acolhimento das pessoas foram também fonte de crescimento no alargar os horizontes humanos, enquanto a simbologia cristã nos ajudou a alargar os horizontes da fé. A par de um caminho exterior há, mesmo, um caminho interior a percorrer. E se os carimbos dos vários locais onde parámos iam selando as “credenciais do peregrino”, as moções do Espírito Santo iam ficando gravadas no coração de cada um.

À chegada a Santiago, a festa e o reencontro com muitos dos que passavam por nós no caminho. E o encontro com o Apóstolo, depois de uma fila de mais ou menos três horas, para um abraço que sintetizou esperanças e desejos para ali transportados na pesada “mochila” espiritual. No dia 25, dia solene do Apóstolo São Tiago, a celebração litúrgica do dia uniu-se ao fogo-de-artifício deslumbrante da noite, motivos que nos ajudaram a regressar, já não a pé, mas de comboio, na esperança de repetir a experiência realizada.

Neste regresso, ficam gravadas no coração várias certezas comuns: nunca caminhamos sós; e o desejo de nos reencontrarmos como grupo. Seguindo o caminho das estrelas na Compostela, quer dizer “campo de estrelas”, tentámos ir “ultreia” e “sus eia”, quer dizer “mais além” e “mais alto”.

Os peregrinos

Festival Jota 2010, em Paredes de Coura

Os dias já andavam a ser contados há muito tempo e finalmente chegou o fim de semana do Jota. Aprontaram-se as malas , conseguimos colocar tudo no carro e lá rumámos nós até ao norte do país para mais um fim de semana que prometia ser em grande.

A praia fluvial do Taboão estava preparada e organizada para receber a 4ª edição do Festival Jota e dezenas de voluntários ajudavam os participantes a encontrar o parque de campismo e o parque de estacionamento. Estava tudo pronto para começar a sério o fim de semana.

A diocese de Viseu teve a sua maior representação nas edições do Festival. Estiveram presentes jovens das paróquias de Beijós, Oliveira de Frades, Ribafeita, S. Joaninho e outros jovens da diocese integrados em Movimentos Juvenis como é o caso da Juventude Hospitaleira e do Centro Juvenil dos Missionários Combonianos.

A noite de sexta prometia… e cumpriu. Após um excelente espectáculo de abertura, os espanhóis “La Voz del Desierto” e a “Banda Jota” arrasaram. O público adorou. Foi fantástico estar no meio de centenas de jovens a pular, a saltar, a cantar. Após os concertos, a noite continuou na Cristoteca, uma tenda de música electrónica coordenada pela Aliança Missionária, um grupo evangélico.

O dia de sábado esperava-nos recheado de actividades. Oração e fóruns de manhã e, à tarde, workshops de variadissimos temas, um espectáculo de magia com um mágico especial e os concertos do “Teu Palco” – espaço reservado a grupos de jovens que estejam a dar os primeiros passos na música de inspiração Cristã. Neste tópico devo salientar que o grupo vencedor foi a “Banda Missio” que pertence ao Centro juvenil dos Missionários Combonianos e da qual faz parte um jovem da Diocese de Viseu. Esta banda irá actuar no palco principal do festival na próxima edição.

A noite de sábado revelou-se uma surpresa. O Pe Raffaele Giacopuzzi de Itália e os evangélicos Coração Profético levaram o público ao rubro. A noite continuou também na Cristoteca e também na tenda “Francamente”, um espaço «zen» e cheio de surpresas ao cargo dos membros da Banda Jota do DPJG. A seguir aos concertos trouxeram-nos “Contos ao Luar” e depois continuámos a cantar e a tocar pela noite fora.

E o que é bom também tem fim. O domingo chegou e com ele o encerramento do Festival. Não há melhor encerramento do que a Eucaristia. Foi uma celebração bela animada por jovens da diocese anfitriã – Viana do Castelo – e presidida pelo Administrador Apostólico da mesma.

No final da celebração, o Pe. Domingos Meira, responsável pelo Secretariado da Pastoral Juvenil de Viana e pela organização do Jota 2010, fez os agradecimentos a todas as entidades que colaboraram e também a todos os participantes por terem ido até Paredes de Coura. Seguiram-se as palavras do Pe. Jorge Castela, responsável do Departamento da Pastoral Juvenil da Guarda, que continua a ser o responsável pela direcção artística do Festival, que teceu também vários agradecimentos e transmitiu a notícia que todos ansiavam ouvir: onde seria a 5ª edição do Festival? Foi decidido pelos responsáveis que em 2011 não haveria Jota, dada a proximidade da data com as JMJ em Madrid. Mas a edição de 2012 do festival será acolhida pela Diocese de Braga.

E assim terminam mais uns dias inesquecíveis onde todos os presentes se sentiram certamente mais perto de Jesus e regressaram a casa bem mais ricos.

Andreia Marques

Fotos aqui.